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9 verdades que você precisa saber sobre a gripe


A Campanha de Vacinação contra a doença já começou. Neste ano, a vacina trivalente oferecida pleo Ministério da Saúde protege contra os vírus H1N! e H3N2 (ambos causam Influenza A) e phuket (Influenza B). Crianças de 6 meses a 5 anos e gestantes, além de pessoas com doenças crônicas e idosos, fazem parte do grupo prioritário e podem receber a dose (única e anual) de graça, pois são mais suscetíveis aos sintomas. Entre as crianças de 3 e 5 anos, por exemplo, ele é a causa recordista de atendimento nos prontos-socorros. Listamos, a seguir, tudo o que você precisa saber para manter sua família protegida.

1. A vacina é a melhor prevenção
No início do ano, o vírus chegou com tudo no inverno do Hemisfério Norte. Só nos Estados Unidos, o Influenza causou a morte de 137 crianças nas primeiras 12 semanas de temporada de gripe. Por lá, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças concluiu que a vacinação reduziu em 65% o número de óbitos por Influenza de crianças saudáveis.

2. Todo ano é preciso se vacinar contra a gripe
Há dois motivos para isso: o vírus circulante está em constante mutação, assim, a vacina do ano passado não serve para este ano; a segunda razão é que a eficiência da imunização diminui a partir do sétimo mês em diante. Por isso, vale tomar a vacina sempre no mesmo mês, de preferência dentro do período da campanha de vacinação, que vai até junho.

3. Gestantes devem ser vacinadas
De acordo com o relatório do Ministério da Saúde, elas fazem parte do grupo em que há maior número de óbitos em virtude da doença. Além disso, vale reforçar que a recomendação leva em conta estudos que garantem a segurança tanto da mãe quanto do bebê. Isso porque os anticorpos serão transmitidos dela para o recém-nascido justamente quando ele ainda não pode ser vacinado.

4. Não existe um surto do vírus H3N2 no Brasil
Ao longo de 2017, foram confirmados 2.691 casos de Influenza, com predomínio do H3N2 (1.666 casos). Entre os 498 registros de óbito, mais da metade teve como causa o H3N2. Talvez essa seja a origem do boato. É normal, porém, que os vírus sofram mutação. Em alguns anos, o H1N1 pode aparecer mais e, em outros, o H3N2.

5. Gripe e resfriado são coisas diferentes
As duas doenças confundem mesmo, pois os sintomas são parecidos. Se você está em dúvida, saiba que os indícios do resfriado se diferenciam dos da gripe basicamente pela temperatura da febre (alta), disposição e respiração (o peito incha ao respirar, com esforço).

6. Manter a criança doente em casa é a melhor alternativa
Se o seu filho está gripado, mesmo que os sintomas já tenham passado, o ideal seria não ir à escola por um período de até 14 dias. Isso porque durante esse período ainda há riscos de transmissão da doença. Cenário irreal, não? Nesse caso, foque na recuperação.

7. A hidratação é fundamental para a recuperação
Além do repouso, a hidratação é o principal cuidado para quem está com gripe. Tanto por causa da febre, que desidrata o organismo, quanto para proteger as mucosas do nariz, da boca e dos olhos. Por isso, ofereça bastante líquido aos pequenos (água, sucos naturais e água de coco).

8. Lavar as mãos combate a gripe
Como o vírus fica mais de 24 horas na superfície dos objetos, lavar as mãos com água e sabão ajuda e muito. Se não houver uma torneira por perto, a solução é fazer a higiene com álcool gel.

9. A gripe pode levar à morte, se não tratada
É verdade. Crianças menores de 2 anos, por exemplo, correm o risco de desenvolver a Síndrome Respiratória Aguda Grave se acometidas pelo vírus, o que pode levar à hospitalização e até à morte – daí a importância da prevenção.

Fontes: Alexander Precioso, pediatra, do Instituto Butantan, e Isabella Ballalai, infectologista, da sociedade brasileira de imunizações.

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